terça-feira, 30 de julho de 2013

Redes sociais: por que contratar um especialista?

O analista de mídias sociais ou social media não deve ser um candidato que esteja buscando sua primeira experiência profissional ou apenas goste de Internet


A fan page da sua empresa está pronta, as imagens estão customizadas, as abas estão desenvolvidas e os álbuns estão repletos de fotos sobre o que sua empresa tem de melhor para mostrar. Para gerenciar todo o trabalho nas redes sociais um funcionário ou um freelancer foi escolhido para postar conteúdos e ficar “de olho” no que está acontecendo. Se este é o cenário atual das suas redes sociais, é melhor repensar a forma como sua empresa lida com a presença nestas mídias.
Estamos aqui para falar de um quesito fundamental para quem é responsável por fazer gestão de redes sociais: o comportamento e a postura profissional. O x da questão não está no trabalho a ser desenvolvido pelo colaborador e nem na capacidade do mesmo, mas no comportamento, na maturidade, na responsabilidade com o perfil e no comprometimento com o trabalho, que exige acompanhamento contínuo.
O analista de mídias sociais ou social media, como é chamado o profissional responsável pela área, não deve ser um candidato que esteja buscando sua primeira experiência profissional ou apenas goste de Internet, por exemplo. Um bom social media precisa ter passado por um processo de aprendizagem, onde possa ter adquirido experiência profissional e desenvolvido habilidades com este convívio, como: postura, iniciativa, criatividade, liderança, entusiasmo, jogo de cintura, entre outras.
O social media é responsável pela gestão de conteúdo da sua empresa, ou seja, por administrar o relacionamento entre empresa e seguidores/fãs. É ele que também irá monitorar, por meio de ferramentas, tudo o que está sendo falado sobre a marca. Depois disso, os relatórios serão documentos importantes para definir novas estratégias para a empresa, assim como descobrir novos mercados, produtos e serviços, ou mesmo, a lidar com as vontades do consumidor para reverter reclamações em soluções.
Por isso, só por ser jovem, ter facilidade com tecnologia, possuir perfis em diversas redes sociais e gostar do Facebook não é o bastante para ser responsável pela página de uma empresa na Internet. Diariamente recebemos erros graves cometidos nas redes sociais, que vão da falta de atendimento ao vocabulário inadequado, posturas antiéticas, comentários preconceituosos e até ofensas e ameaças. A culpa é do consumidor? Exceto em casos de “troladores”, não. Mas sim, da postura que este perfil adotou frente ao seu público.
Por isso, a escolha do profissional ou da agência que fará a gestão das redes sociais da sua empresa deve ser um processo cuidadoso, que envolve conhecimento teórico, prático e técnico da
equipe, domínio da atividade do cliente, criatividade para engajar seguidores e fãs, planejamento e produção de conteúdo relevante e diário, além e não menos importante, jogo de cintura, agilidade, rapidez na apuração, raciocínio rápido para administrar imprevistos, monitoramento, etc.
Quando o responsável pelas redes sociais da sua empresa é um profissional sem preparo ou mesmo sem postura, a reputação de uma companhia, que leva anos para ser construída, pode ser destruída em poucos caracteres, às vezes até menos de 140. Além de ter a imagem manchada, também pode correr o risco de virar “meme” entre os usuários.
A Internet e a redes sociais são poderosas ferramentas para disseminar conteúdo, se expor, trocar experiências, apresentar ideias, sugestões e, acima de tudo, e o que poucas empresas perceberam, trocar opiniões com consumidores e clientes, ouvi-los e fazer com que eles se tornem parte do cotidiano e das ações das empresas.
Agora, quem sua empresa vai incumbir de conversar direto com o cliente?
Gilvan Gil é sócia-diretor da Agência MV Marketing Virtual, especializado em produção de conteúdo online e offline, gestão de redes sociais. 

sábado, 27 de julho de 2013

Redes sociais influenciam 44% das empresas brasileiras a desclassificar candidatos em processos seletivos, afirma pesquisa

As redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. É o que afirma a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final. 



Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “ Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.” 

O que as empresas querem 
Para Bevilacqua os processos de recrutamento no Brasil estão se tornando cada vez mais desenvolvidos, aproximando-se de padrões internacionais. “As empresas sabem que precisam ser mais assertivas nesse aspecto, porque os custos relacionados a uma contratação errada são muito altos”, explica. 

Segundo a pesquisa, a primeira coisa que a maior parte (36%) das empresas brasileiras analisa em um currículo é a experiência profissional do candidato; 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato. 

Todas as empresas sabem que, para conseguir vantagem no processo seletivo, alguns concorrentes à vaga costumam exagerar no currículo. Para 48% dos entrevistados, o candidato faz isso nas responsabilidades que teve no seu trabalho anterior ou atual; 46% acreditam que isso ocorre nas habilidades em idiomas; 42% afirmam que eles exageram na hora de explicar os reais motivos para deixar seu trabalho anterior / atual. Nenhuma das empresas entrevistadas afirmou que acredita que os concorrentes não mentem em nenhum dos quesitos listados.

terça-feira, 16 de julho de 2013

7 regras de redes sociais que todo empreendedor deve saber

Especialistas afirmam que é preciso prestar atenção na frequência de postagem e no conteúdo

São Paulo – É preciso estar em todas as redes sociais? Como usar o Facebook para promover a empresa? Essas são algumas dúvidas comuns de empreendedores e pequenos empresários que desejam investir nesses canais de comunicação. 
A maneira como os clientes se relacionam com uma marca nas redes sociais é um ponto que merece atenção. “Os consumidores atuam ativamente nas mídias, opinam, compartilham, recriam, eles querem participar e querem ser ouvidos”, explica Grazielle Mendes Rangel, consultora de inovação digital e coordenadora do curso de Inovação Digital, Planejamento e Estratégia em Redes Sociais do Ibmec/MG.
A escolha das redes precisa estar alinhada com os seus objetivos. “O primeiro passo é saber onde entrar, onde que o produto dele vai ter mais relevância, muitos empresários pensam que têm que estar em todas as redes”, afirma Alexandre Suguimoto, presidente da APADi (Associação Paulista das Agências Digitais).
Para André Siqueira, gerente de marketing e um dos sócios da Resultados Digitais, um dos principais erros cometidos no Facebook é de criar perfis para a empresa em vez de páginas. “Quando você tem uma página, você pode criar abas customizadas e tem acesso ao relatório de performance de cada publicação, por exemplo”, explica.
De acordo com Igor Reichow, advogado especializado em direito digital, independente do porte da empresa é importante se preocupar com os direitos de imagem do conteúdo postado nas redes. Veja outras recomendações dos especialistas.
1. Não ignore os comentários
As redes sociais são espaços que permitem o diálogo, por isso é importante que o responsável estimule a participação e responda as perguntas dos usuários. “Se abre um canal de comunicação e não consegue atender, é melhor não estar lá”, afirma Suguimoto.
Uma das vantagens das mídias sociais é que uma empresa pode receber uma crítica que não chega até ela por meio de outros canais de comunicação. “Apagar mensagens e não responder faz com que os usuários utilizem outras plataformas para reclamar sobre aquela marca”, completa.

2. Defina onde você quer estar
Facebook, Twitter, Youtube, Pinterest, Instagram são alguns exemplos de redes sociais. Para Grazielle, o perfil do consumidor da marca é o que vai ajudar o empreendedor a escolher em quais ele atuará.
Para Suguimoto, o Pinterest pode ser interessante para um empresário que tenha várias fotos de seus produtos, por exemplo. “Ele tem que avaliar a rede como se fosse uma vitrine”, ensina. Está indeciso? Faça uma conta para registrar sua marca e bloqueie, para não perder o nome do perfil.
3. Produza conteúdo que tenha a ver com a sua marca
Quais são os valores da sua empresa? Qual é o perfil do seu consumidor? Que tipo de informação seria relevante para ele? Grazielle explica que essas questões devem ser sanadas antes de publicar qualquer coisa na rede. “Porque esse espaço não é para uma campanha tradicional. Tem que ter um conteúdo relevante para aqueles consumidores, para que eles se identifiquem e divulguem”, diz.
“É muito comum empresas que publicam o que é do interesse dela e não do interesse do público. Quando se está nas mídias sociais, as pessoas não são obrigadas a acompanhar aquilo e elas vão deixar de te seguir”, afirma Siqueira. Além disso, ele ressalta que é importante não parecer ser muito descolado, por exemplo, quando a empresa não é.
Certificar-se de que as imagens e textos dos conteúdos não tenham direitos autorais é outro cuidado necessário. Caso contrário, o post pode ser retirado da página. “O gestor que estiver na página está falando em nome da empresa, em nome da marca. É a resposta oficial da empresa, por isso, a gestão das respostas tem que ser muito bem feita”, explica Reichow. 
4. Foque no planejamento
Para um dono de uma pequena empresa, montar uma equipe para se dedicar ao gerenciamento das redes sociais pode não ser viável. Mas, ter planejamento e acompanhamento é indispensável. “É um espaço para desenvolver os produtos e monitorar a concorrência. O que acontece nas redes tem que fazer parte da reunião de pauta das decisões estratégicas”, afirma Grazielle.
“É preciso pensar em resultados reais, em quanto aquilo está se transformando em lucro na empresa e ter esse processo contínuo de análise”, diz Siqueira. Suguimoto completa que as estratégias precisam ser diferentes para cada tipo de rede.
5. Tenha consistência
A frequência com que as empresas postam o conteúdo precisa ser acompanhada de perto. O excesso não é permitido e muito menos a escassez de posts.
Muitas empresas começam empolgadas e depois não postam com frequência. “Isso é bastante ruim porque não tem não criar um relacionamento contínuo com os consumidores”, explica Siqueira.
6. Crie uma conduta de regra da página
Mensagens desrespeitosas, xingamentos e palavrões são comuns em reclamações de consumidores. O recomendável é criar uma política de utilização da página, informando aos usuários que mensagens com esse tipo de conteúdo não serão aceitas.
“De uma maneira geral, nunca perca a paciência com ninguém. Tente entender qual é o motivo da reclamação e tente mostrar uma solução. Eles querem sua atenção”, ensina Siqueira.
7. Integre as redes com os outros canais da empresa
Ter bastante conteúdo nas redes sociais pode ser bom e valorizar a marca do negócio, mas não deve ser o único foco do empresário. “Não aposte tudo nas redes sociais, não substitua o site da empresa por uma conta na rede social”, recomenda Siqueira.
“É importante que exista um alinhamento porque eventualmente quem está na sua rede social, também está na sua loja, ou ligando para o seu call center”, completa Grazielle. 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Veja 10 dicas para lidar com crise nas redes sociais

A reclamação de um cliente nas redes sociais pode ganhar grandes proporções em pouco tempo e fazer com que a imagem de uma empresa seja arranhada; veja a seguir dez dicas de especialistas ouvidos pelo UOL para evitar ou minimizar crises no ambiente digital

1. Monitore todas as redes sociais: procure em todos os sites de relacionamento e de defesa do consumidor menções à sua empresa e responda sempre

2. Não prometa o que não pode cumprir: a maioria das crises no ambiente digital é causada por falhas da empresa, como não cumprir o prazo de entrega de um pedido

3. Faça um mapeamento dos pontos vulneráveis: chame o responsável de cada departamento da empresa e peça um levantamento sobre os riscos do setor que possam desencadear uma crise; por exemplo, se uma fábrica que dependa de eletricidade para produzir não tem um gerador, corre grande risco de parar a produção em caso de queda de energia

4. Ataque os pontos vulneráveis da empresa: depois de levantar os riscos de cada departamento, o próximo passo é eliminá-los; no caso da falta de energia, a compra de um gerador é uma possível solução

5. Prepare respostas para riscos não eliminados: alguns dos pontos vulneráveis da empresa não podem ser eliminados, apenas podem ser minimizados; nesse caso, prepare respostas e a conduta a seguir caso eles se tornem uma crise

6. Responda com rapidez: reclamações nas redes sociais devem ser respondidas em menos de uma hora, mesmo que seja para pedir mais informações ou dizer que está analisando o caso

7. Nunca ofenda o consumidor: ofensas pessoais e ironias podem criar uma revolta popular contra a empresa, mesmo que o consumidor não tenha razão na reclamação

8. Trate o caso fora das redes sociais: o ambiente digital não deve ser palco para discussões em público; o ideal é acertar a resolução do caso diretamente com o consumidor por telefone ou pessoalmente; só ao final, a solução do caso deve ser comunicada ao público

9. Demonstre interesse em resolver o caso: o consumidor que já está bravo pode "perder a cabeça" se notar que a empresa faz pouco caso de seu problema; ouça o cliente e proponha soluções viáveis para os dois lados



10. Reconheça o erro: se, de fato, houve falha no serviço prestado pela empresa, ela deve assumir publicamente o erro e dizer qual foi a solução encontrada depois de conversar com o consumidor

terça-feira, 2 de julho de 2013

Governo vai criar ‘observatório’ para diálogo com jovens nas redes sociais

BRASÍLIA — A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta sexta-feira com representantes de 24 movimentos de juventude. O governo anunciou que vai criar um canal de diálogo com os jovens nas redes sociais, chamado de “observatório participativo”, que deve ser lançado dia 8 de julho.
- O observatório participativo fará com que a gente tenha um canal permanente de diálogo com os jovens pelas redes sociais - disse a secretária Severine Macedo, da Secretaria Nacional de Juventude – órgão ligado à Secretaria-Geral da Presidência.
Segundo ela, a ideia é discutir com jovens temas como educação, saúde, mobilidade urbana, violência nas periferias e educação no campo.