Você passa o dia inteiro twittando de bobeira ou cuidando da sua Farm Ville? Pois saiba que tem gente ganhando dinheiro com Twitter, Facebook, Orkut, YouTube etc. Muitas empresas estão criando cargos específicos para profissionais antenados administrarem suas redes sociais e das de seus clientes.
Luiza
Brasil, de 21 anos, trabalhava num site de moda de rua e foi contratada há
cinco meses pela Leeloo, quando a marca criou a vaga de estágio em redes
sociais. A estudante de Jornalismo é responsável por abastecer o Twitter, o
Facebook e o YouTube da grife, além de ter ajudado a criar o blog da coleção
outono-inverno.
Fiz um
canal no YouTube para divulgar a campanha de lançamento. Tenho contato direto
com as clientes pela internet. Crio promoções, divulgo o que está chegando às
lojas, dou dicas de sites e blogs de música, e elas opinam sobre as coleções -
conta Luiza.
A forma
como Raquel Arellano conseguiu seu estágio na área foi curiosa. Uma das autoras
do blog "Mão feita", sobre esmaltes, ela foi contratada pela Frog
para gerar conteúdo para as redes sociais da Fingers, junto com Natasha Cassar,
outra estagiária.
Também já
twittava muito e, como eu tinha contato com empresas e consumidores, fiz muitos
relacionamentos com pessoas do mercado. A Frog fez uma pesquisa, e descobrimos
que as adolescentes usam muito mais Flickr, enquanto as manicures preferem o
Orkut - explica Raquel, de 26 anos.
Junto com
Natasha, de 24, ela também cuida das redes sociais da Ediouro, que incluem as
manjadas e outras mais específicas, como Library Thing e Skoob, divulgando
livros e bolando promoções para os internautas.
Também
fazemos um mapeamento de blogueiros influentes e mandamos livros de cortesia,
pois sabemos que vão gerar comentários na web - conta Natasha.
A Frog tem
ainda uma terceira estagiária no setor: Renata Costa, de 22 anos, é responsável
por monitoramento e métricas. É ela quem pesquisa os públicos-alvos das ações
de Natasha e Raquel.
Para a
professora Ana Lucia Silva Enne, vice-coordenadora da graduação em Estudo de
Mídia, da UFF, a tendência é que a procura por esses profissionais aumente.
É um
mercado promissor, que tem um grande nicho a ser preenchido e vai se desdobrar
com capacidade de empregabilidade não apenas em empresas, mas em ONGs e
assessorias de políticos - aponta Ana Lucia.
Fonte:
Globo.com
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